segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como fazer um blog

Eu vi num comercial que são as perguntas que movem o mundo, não as respostas. Por isso resolvi começar este blog com uma indagação: Como fazer um blog? Embora o princípio da coisa ser bastante óbvio, o difícil é dar tratos à bola. Convenhamos: é muito difícil manter algo meramente respeitável na rede.
Digo isso com experiência de base: 18 anos e alguns blogs mal sucedidos na bagagem, eu aprendi muito e nesse aprendizado percebi que o grande erro da maioria dos blogueiros e achar que ao escrever você deva ensinar algo aos internautas -- pois não deve.

A grande sacada de um diário virtual é o compartilhamento de emoções, ideais, opiniões. É sim ser formador de opinião, mas estar igualmente aberto a modificar a sua visão de mundo (para a melhor, claro). É estar disposto a errar, porém não se deixando levar pelo erro. E, eventualmente, trocar experiências e conhecimentos que julgar úteis a quem aqui vier.
E foi pensando nisso que eu criei este espacinho. Há muito tempo venho pensando em expor meus pensamentos, desenvolver minha criatividade e publicar aquilo que considero digno de atenção. Sei que na Internet o jogo é rápido, não podemos perder tempo nem foco -- como dizem, timing é tudo. Mas espero utilizar isso a meu favor, tornando nosso relacionamento muito íntimo e interativo.

Este post, que originalmente era um só, é introdutório. A primeira parte de um tutorial criado por mim (e revisado pelo meu grande colaborador @odnamrataizem) sobre o internetês.
O internetês, dialeto infelizmente comum na Internet, é motivo de muitas controvérsias há um bom tempo. Eu mesma já fui adepta do patois, para minha imensa vergonha. Todavia, num ambiente em que tempo é dinheiro, é preciso tomar alguns atalhos às vezes e o primeiro a sofrer é o português. Portanto, o internetês (para minha infelicidade) torna-se necessário a fim de poupar tempo ou caracteres, como no Twitter.
Neste caso, foi pensando na importância de traduzir pensamentos em textículos de 140 caracteres que desenvolvi o que chamo de "Guia prático do internetês consciente". Quando é inevitável se utilizar de certos recursos tais como abreviações, falta de pontuação etc, que ao menos o assassinato ao idioma seja algo como um crime passional, com muito pesar, ao invés de à sangue frio com todos os seus "axo" e "kualkuer"!

Então estamos conversados: te espero no próximo post, este sim com a cara do blog, e que esta introdução traga axés de sobra a este pedacinho.

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